Lindo e pleno fim de tarde.
O povo mira o céu azul boquiaberto
com a presença de um estranho objeto voador.
Por entreolhares perplexos,
homens e mulheres, velhos e crianças,
contraditoriamente o consomem:
“É um pássaro!? É um avião!?”
Não...
tampouco era o super-homem.
Era ninguém sabe ao certo o quê.
O estranho seria
se nada fosse que não apenas e tão somente,
insignificantemente o céu azul.
E que a multidão que o observasse o fizesse
encantada com o primeiro a contemplar o olhar paterno
por entre a barba cerrada e os cabelos longos
que o sereno olhar escondem.
Estaria o mundo salvo:
seria o super-homem.