O Fim

       POESIAS & CRÔNICAS  

(O enfisema amazônico)

 

Quando escrevi esse poema, havia a premissa de que tanto Americanos quanto Soviéticos, segundo Cecília, “gregos e troianos”, que já na época da poetisa, quando antes da metade do século passado escreveu "As Estações Perplexas" previa que começavam a destrambelhar as estações por conta dos “engenhos clandestinos” lançados ao espaço; agora em minha época, segunda metade do mesmo século, poderiam os desafetos, ao apertar um simples botão vermelho, desencadear o fim do mundo através de mísseis nucleares teleguiados com a ajuda dos tais famigerados “engenhos”.

 

Hoje, apaziguada a rinha de galos, pois já faz tempo que escrevi esse poema, os receios bélicos se resumem, por parte do ocidente, ao médio oriente e seu incompreensível desprovimento de medo da morte, que os levam ao ressurgimento dos kamikazes, agora capazes de abraçarem-se ao míssil e detoná-lo à mão. Ou até mesmo a dicotomia dos vizinhos coreanos venha a ressurgir a pinimba comunista, obrigando aos pobres dos americanos o sacrifício de seus filhos, mais uma vez, em nome da "liberdade".

 

Sem falar no desequilíbrio climático, voltando a perplexidade das estações, quando hoje, bem mais acentuado, esse desequilíbrio causado principalmente pela agressão do homem a natureza, pode vir a fazer do fim, no mínimo, algo mais natural.

 

Mas sejamos otimistas. Como nos filmes, já que a vida imita a arte, à beira do abismo, o homem há de retroceder. Ou precisaremos de um desses heróis americanos (sempre eles), agora a caminho da Amazônia, sedentos por nos acudir, pelo clima e pela água, e versa-vice.

 

Vice menino na voz de Zé Ramanho em "Força Verde"....

 

 

Atualmente, costumam me dizer que acompanho os canais de esporte durante o dia inteiro. O que não deixa de ser verdade.

 

Mas na verdade, o que sinto, é que assisto a vida, o dia inteiro, através do esporte. Em seus variados canais.

 

O Mundo, assim como qualquer outro universo corporativo, nada mais é que o reflexo das relações interpessoais como um todo, que ocorrem da mesma forma em cada um dos outros variados minimundos.

 

Mas o mundo do esporte é muito mais bonito e emocionante!

 

A começar pelo fato de que originalmente, o esporte foi a forma através da qual, o homem percebeu que poderia se confrontar e evoluir, como em uma espécie de guerra, sem necessidade de digladiação à morte, como nos tempos da Roma antiga. E sim suplantar o adversário, aniquilá-lo e humilhá-lo esportivamente.

 

E isso faz bem ao ser humano até hoje, mesmo quando joga "purrinha" para decidir quem paga as "saideiras" no bar.

 

Assim, a esportividade se tornou a maior forma de competitividade humana com nobres regras pré-estabelecidas.

 

Mas mesmo assim, Adolf Hitler não compreendeu. E as chamadas "Torcidas Organizadas", em sua maioria, também não compreendem. Tentam subjulgar o adversário das duas formas, por falta de nobreza.

 

Mas ao perceber o que as "Organizadas" não percebem; e que tampouco Hitler percebeu, o homem mais sagaz, enquanto empreendedor, descobriu um meio de fazer dessa paixão incondicional, mesmo que intransigente, algo chamado de ESPORTE. Um dos maiores negócios do mundo!!!

 

Pois até mesmo os índios, através de sua "esportividade" na caça de subsistência, competem entre si por coragem, honra e liderança tribal. Algumas tribos possuem até seus tipos particulares de esporte, onde definem através da competitividade, uma hierarquia.

 

Chega-se inevitavelmente a conclusão, que a competitividade, é o fator que rege a natureza. Seja ela de natureza animal pelo instinto de sobrevivência e reprodução, onde os mais fortes evoluem a espécie através da transmissão de sua carga genética; ou de natureza humana, também animal, onde além da sobrevivência e reprodução, outros fatores como a subserviência cultural, mesmo que inconsciente, façam o mesmo. Mesmo que de outra forma.

 

Que o diga os EUA, aniquilando sua cultura indígena, estabelecendo sua indústria cinematográfica e patenteando esse conceito, como sendo o "Sonho Americano".

 

Mas agora esse sonho acabou com a substituição democrática do seu antigo presidente, Trump. Uma das mais novas encarnações blasé de Hitler. (Assim como o seu desprezado "amiguinho" que o lambia o saco).

 

E toda a carga imigratória, historicamente incentivada pelo "Sonho Americano", no "País das Oportunidades", continuará a ser agora, discriminada e oprimida, como fez o "Führer"?

 

Pode "copiar e colar" o que estou dizendo.

 

O que é a forma atual de dizer: "Pode escrever o que estou falando".

 

Será que a incompetência, agora se restringirá apenas a América Católica que sempre precisará de ridículos tiranos, como disse Caetano?